terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A Outra História Do Mensalão

 ( livro aqui)
A Outra História Do Mensalão
Como no inquietante Processo, romance de Franz Kafka, no limite podemos acreditar na possibilidade de sermos acusados e condenados por algo que não fizemos.

Ou pelo menos não fizemos na forma pela qual somos acusados,Num gesto impensável num país que em1988 aprovou uma Constituição chamada cidadão. O STF chegou a ignorar definições explícitas da Lei Maior

Como o artigo que assegura ao Congresso a prerrogativa de definir o mandato de parlamentares eleitos. As acusações, sustenta o autor, foram mais numerosas e mais audaciosas que as provas.

Que muitas vezes se limitaram a suspeitas e indícios sem apoio em fatos. A denúncia do “maior escândalo de corrupção da história”, relatou desvios de dinheiro público mas não conseguiu encontrar dados oficiais para demonstrar a origem dos recurso

Transformou em crime eleitoral empréstimos bancários que o PT ao fim e ao cabo pagou. Culpou um acusado porque ele teria obrigação de saber o  que seus ex-comandados faziam (fosse oque fosse)

E embora tipificasse  tais atos como de “corrupção”, ignorou os possíveis corruptores,empresários que, afinal, sempre financiaram campanhas eleitorais de todos, acusados e acusadores.

Afinal, de que os condenados haviam sido  acusados? De comprar votos no Congresso com dinheiro público, pagando quantias mensais aos que deveriam votar políticos do próprio PT – o  partido do governo!  e de outros partidos. 

Em 1997 um deputado confessou em gravação publicada pelo jornal Folha de S. Paulo que  recebera R$ 200 mil para votar em emenda constitucional que daria a possibilidade de o presidente FHC ser reeleito.

Mas – ao contrário do  que aconteceu agora  – o fato foi considerado pouco relevante    e não mereceu nenhuma investigação oficial.Dois pesos, duas medidas. 

Independentemente do que possamos aceitar, nos limites da lei e de nossa moral, o fato é que, se crimes foram cometidos,os criminosos deveriam ter sido, sim, investigados. 

Identificados, julgados e, se culpados, condenados na forma da lei. Que se repita: na forma da lei.É ler, refletir e julgar.  Há dúvidas – infelizmente muitas –sobre se foi isso o que de fato aconteceu. 








   










  







 














 






















  
  
    


 


 

  


 









Nenhum comentário:

Postar um comentário